BLOG DE CIÊNCIAS





Nosso objetivo é popularizar a Ciência , dinamizar as aulas e acordar os escolares para a responsabilidade com o planeta e estabelecer uma maior interação entre os escolares do Colégio Estadual de Itabuna.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

CONTEMPLE!

A natureza é algo lindo que merece ser contemplado.
Sempre que puder, sente num lugar tranquilo e silencioso. Olhe para todas as belezas que estão à sua volta. Se houver plantas nesse lugar, observe suas partes. Se houver animais, veja como eles se comportam. Se houver mar, observe o movimento das ondas. Veja como tudo é tão perfeito e que não merece ser destruído pela nossa ambição.
Porém não olhe somente para o que lhe é externo. Tente olhar também para dentro de si. Veja seus defeitos, suas qualidades e pense em mudanças.
Enfim, procure ser uma pessoa melhor.
Deixo essa mensagem para meus queridos alunos, amigos e frequentadores do blog.
Por Ritta Conrado
Imagem retirada da internet.

ARTE E CIÊNCIA

O CHORO DA TERRA
Terra amada, por que tanto choras?
Troca teu choro por uma melodia.
Sente o arado que com ardor te sulca
e a semente que em ti se refugia.
Olha o menino correndo pros teus braços
e a canção do vento quando rodopia,
o cantar dos pássaros que te sobrevoam,
o raiar do sol que cedo te alumia.
Lembra do índio que te idolatra
e do homem sábio que te reverencia,
os animais que em ti encontram abrigo,
a cachoeira e sua galhardia.
Percebe as flores que te ornamentam,
olha a criança que te acaricia
e o poeta que te exalta em versos,
transforma tudo em bela sinfonia.
Não chores mais, minha Terra adorada!
Surge uma chance a cada novo dia.
Esquece os homens que ainda te maltratam...
daremos fim a esta covardia.

(Denise Almeida da Silva)

O QUE É A VIDA?

A questão "O que é a vida?" é a mais complexa e difícil de ser respondida. Há, por sua vez, milhares de teorias a esse respeito, dentre elas teorias científicas, religiosas, filosóficas, etc.
Quando enfocada pela ciência (biológica), essa pergunta é traduzida para: "Quais são as características dos sistemas vivos?". E se olharmos ao redor, dentre a larga variedade de sistemas vivos - como sistemas sociais, ecossistemas, animais, pessoas, plantas, microorganismos - nós podemos fazer uma primeira e importante descoberta: todas as coisas vivas consistem de células. Sem células, nada tem vida neste planeta.
E então perguntamos: a. Como uma célula funciona?
b. Quais são as características básicas de uma célula? Quando nós olhamos uma célula, encontramos ali uma complexa rede de processos metabólicos que envolvem macromoléculas especiais - longas cadeias de centenas de átomos. Existem dois tipos, dessas macromoléculas, que estão presentes em todas as células: proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA). Todo processo celular que for característico da vida está associado com esses dois tipos de macromoléculas - autoreplicação com DNA e RNA, e maioria dos demais processos com proteínas. Tal análise sugere uma definição de vida em termos destas macromoléculas. Nós poderíamos simplesmente dizer: "Sistemas vivos são sistemas químicos que contém DNA.". O problema com tal definição é que células mortas também contém DNA. Podemos ler reportagens sobre espetaculares análises de DNA de um esqueleto de Neanderthal (New York Times, July 11, 1997), uma análise de DNA de células que morreram há mais de 100 mil anos atrás! Isto significa que uma definição de vida não pode ser baseada unicamente na presença de DNA. Nossa definição teria de ser modificada para: "Sistemas vivos são sistemas químicos que contém DNA, e que não estejam mortos.". Mas então estaríamos dizendo, essencialmente, que "um sistema vivo é um sistema que está vivendo.", o que é uma tautologia. Sabemos que os conteúdos, ou estruturas, da célula não são suficientes para a definição de vida. Precisamos também descrever os processos metabólicos - em outras palavras, os padrões de relacionamento entre as macromoléculas. Por este prisma, estaremos enfocando as células como um todo, em vez de por suas partes. A célula é caracterizada, primeiro de tudo, por uma membrana, a qual discrimina entre o sistema - o "self", se assim achamos melhor - e seu meio ambiente. Dentro dessas fronteiras existe um sistema metabólico. Tomando nutrientes do mundo externo, a célula sustenta a si mesma como uma cadeia de reações que tomam lugar dentro dessas fronteiras e produzem os componentes celulares, incluindo aqueles que estão agrupados como a própria membrana. Isto, em essência, é a noção de autopoiese, proposta por Humberto Maturana e Francisco Varela. Toda a cadeia metabólica é auto-geradora. Uma célula "constrói a si mesma" devido a cadeia de reações ocorridas no interior de sua fronteira. Notem que o foco nesta definição de vida está no padrão de organização do sistema. Sua estrutura (materiais constituintes) é quase secundária, pois uma rede autopoiética pode ser criada com diferentes estruturas específicas. Entretanto, a estrutura em questão não é de maneira alguma irrelevante. Minha descrição da célula como um todo começa com as palavras, "Absorvendo nutrientes do mundo externo, uma célula sustenta-se por uma cadeia de reações..." A teoria da autopoiese descreve o padrão de organização dessa cadeia de reações, mas também precisamos de uma descrição detalhada de como a célula absorve nutrientes do mundo externo. Isto significa que precisamos definir a célula como um sistema aberto. Um sistema vivo é operacionalmente fechado (uma rede autopoiética), mas materialmente e energicamente aberto. Estudos detalhados da física e química deste fluxo de matéria e energia pelo sistema resultaram na teoria das estruturas dissipativas, desenvolvida por Ilya Prigogine. Uma estrutura dissipativa é um sistema aberto que se mantém longe do estado de equilíbrio. A dinâmica dessas estruturas dissipativas especificamente incluem a emergência espontânea de novas formas de ordenação no que diz respeito à estabilidade. Este fenômeno da emergência foi reconhecido como a origem dinâmica do crescimento, desenvolvimento e evolução. Vemos que a teoria da autopoiese não faz nenhuma referência ao crescimento físico, desenvolvimento ou evolução. Estes fenômenos, os quais são características essenciais da vida, são consequências de emergência, isto é uma parte integral da dinâmica de sistemas abertos, assim como foi dito. Chegamos então a uma importante conclusão, sistemas abertos crescem; sistemas abertos desenvolvem; sistemas abertos evoluem. Vamos rever o que aprendemos sobre a célula como um sistema vivo. Ela é uma rede metabólica delimitada por uma fronteira; ela é auto-construtora; materialmente e energicamente aberta; ela opera longe do equilíbrio: fazendo isso, cria estruturas de emergência no processo de crescimento, desenvolvimento e evolução. Estas características são descritas por duas teorias diferentes, representando duas perspectivas sobre a vida – a teoria da autopoiese e a teoria de estruturas dissipativas. A evolução começou antes que possamos falar em sistemas vivos. O pensamento de que matéria viva se originou a partir de matéria inanimada por um processo contínuo de "evolução molecular" e largamente aceito. Começando por pequenas moléculas, compostos com crescente complexidade molecular e com modernas propriedades emergentes teriam evoluído, formando ciclos catalíticos e então o também chamado "hiperciclos", que são capaz de auto-replicação. Eventualmente estes hiperciclos envolveram-se com membranas e finalmente a primeira célula surgiu. Neste cenário de evolução molecular, no qual os detalhes estão longe de serem estabelecidos, surge a questão, podemos falar de "sistemas vivos" em algum estágio antes do aparecimento da célula. Em outras palavras, existe um meio de definir as características mínimas de um sistema vivo que poderia ter existido no passado, independente do que tenha evoluído subsequentemente? Como o processo relacionado à vida é contínuo, uma definição inequívoca da vida é muito difícil. De acordo com Luisi, existem muitos pontos no caminho evolucionário onde a marca "vida mínima" poderia ser arbitrariamente imposta. Por exemplo, no nível da auto-replicação; no estágio onde a auto-replicação é acompanhada pela evolução química; no ponto o qual proteínas e ácidos nucleicos começaram a interagir; quando um código genético foi formado; ou quando a primeira célula foi formada. Diferentes definições de vida mínima, embora igualmente justificáveis, podem ser mais ou menos significativas, dependendo do propósito no qual estão sendo usadas. Um problema similar surge quanto ao conceito de mente e consciência. A teoria de Santiago por Maturana e Varela vincula a cognição (o processo do conhecimento) com autopoiese, assim diferentes níveis de sistemas autopoiéticos correspondem a diferentes níveis de cognição. Para o nível que desejamos reservar, os termos "mente e consciência" ficam arbitrários. Vamos ao mais simples sistema vivo e perguntar: qual é a origem de cognição no nível das células? Na teoria de Santiago, cognição esta associado com o processo de união estrutural. Perturbações do meio ambiente provocam mudanças estruturais no sistema. O sistema especifica sua própria mudança estrutural, e ele também especifica que perturbações do meio ambiente o provocam. Desse modo, o sistema "produz um mundo", cada mudança estrutural inicia um ato de cognição. A dinâmica básica destas mudanças estruturais é o processo de emergência. Em outras palavras, a emergência de novas estruturas no ponto de instabilidade e as mudanças estruturais associadas com cognição são descrições diferentes do mesmo fenômeno. Assim, a origem da cognição no nível das células parece estar na confluência de duas características dos sistemas vivos – a abertura material e o fechamento operacional. Porque sistemas vivos são abertos para o fluxo de matéria e energia, eles podem criar estruturas emergentes; e porque eles são redes autopoiéticas auto-delimitadas por uma fronteira, eles podem determinar a que perturbações irão responder com a criação destas estruturas. Estas duas propriedades chaves – abertura material e fechamento operacional – capacitam todos os sistemas vivos a "produzir um mundo" no processo de cognição.

Fonte: http://acd.ufrj.br/consumos/disciplina/tl_capra.htm

Olá

Mais um ano que se inicia e junto com ele grandes expectativas, muita vontade de aprender e de descobrir novos caminhos, e novos conteúdos.Pensando assim, vou selecionar os assuntos de Ciências de maior interesse de vocês. Para tanto é necessário que vocês façam sua postagem aqui no blog indicando quais os assuntos de ciências que vocês querem descobrir este ano.
Em 2009, juntos vamos pesquisar e interagir para que possamos ter um grande aproveitamento neste ano.

Tecidos

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Colégio Estadual de Itabuna

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Dicas Para Combater a Gripe

O melhor que você pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico através de uma alimentação correta e saudável, no sentido de manipular sua imunidade, preparando suas células brancas do sangue (neutrófilos) e os linfócitos (células T) as células B e células matadoras naturais.

Essas células B produzem anticorpos importantes que correm para destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de tumores.
As células T controlam inúmeras atividades imunológicas e produzem duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina, essenciais ao combate de infecções e de tumores.

Bem vamos ao que interessa, ou seja, quais alimentos são importantes (estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu
funcionamento).

Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas úmidas desestimulam os vírus.

Não a tome gelada, sempre preferindo água natural e de preferência água mineral de boa qualidade.

Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico.

Coloque bastante cebola na sua alimentação.

Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico.

Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura,damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora).

Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas).

Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico.

O cogumelo Shitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá de gengibre que destrói o vírus da gripe.

Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados.

Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para limpar os dentes, antes da escovação.

Com esses cuidados acima e essa alimentação, certamente os vírus nem chegarão perto de você!

Disponível em :www.vocesabia.net

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