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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS

As aulas práticas, assim como as teóricas, são fundamentais para o ensino de ciências e biologia. Porém, muitas escolas e/ou professores ainda não adotaram as aulas práticas na sua metodologia de ensino.
No município de Itabuna há muitas escolas ainda sem recursos para o ensino de ciências. Ainda são escassos os laboratórios e quando estes existem, não possuem materiais suficientes. O problema, por sua vez, não está apenas na estrutura das escolas, mas também na preparação dos professores dessa área. Muitos deles não sabem utilizar o laboratório ou os espaços cedidos para a realização de aulas práticas de ciências e biologia.
Há ainda um outro problema para a realização dessas aulas: a falta de um monitor que possa ajudar o professor a coordenar essas atividades.
A instalação e/ou aprimoramento das aulas práticas no ensino de ciências são fundamentais para que haja maior aprendizagem entre nossos alunos!

Professores, alunos, coordenadores e governantes do município de Itabuna,
Vamos lutar pela melhoria do nosso ensino, seja ele de qualquer natureza!



Por Ritta Conrado

Conhecendo a Biologia

Nas ciências biológicas há várias linhas de estudo. A seguir você pode conhecer algumas delas.

COMPORTAMENTO ANIMAL
Dentre as diversas linhas do estudo de biologia está o estudo do comportamento animal. Este é um dos mais atraentes, pois acredita-se que sabendo "como" os animais (não humanos) agem e "por que" se comportam de tal forma, as dúvidas quanto aos seres humanos também serão sanadas.
GENÉTICA
A genética é o ramo da biologia que estuda os genes, o DNA, a hereditariedade, dentre outras estruturas que podem explicar o "por que" de possuirmos determinadas características.
ANATOMIA
Estudo das partes internas e externas do "corpo" de um ser vivo.
CITOLOGIA
Estudo das células.
FISIOLOGIA
Estudo do funcionamento do "corpo" de um ser vivo.
HISTOLOGIA
Estudo dos tecidos.
PALEONTOLOGIA
Estudo dos fósseis (restos de seres vivos que viveram em épocas remotas).
MICROBIOLOGIA
Estudo dos microorganismos.
ECOLOGIA
Estudo dos indivíduos que compõem uma população e da interação desta com o meio ambiente.
ZOOLOGIA
Estuda as populações animais que compõem um determinado local.
BOTÂNICA
Estudo dos vegetais.
Há ainda muitas outras áreas que podem ser seguidas dentro da biologia. Você se identificou com alguma delas?

Por Ritta Conrado

Integração x Inclusão: Escola (de qualidade) para Todos












Por: Maria Teresa Eglér Mantoan


Sabemos que a situação atual do atendimento às necessidades escolares da criança brasileira é responsável pelos índices assustadores de repetência e evasão no ensino fundamental. Entretanto, no imaginário social, como na cultura escolar, a incompetência de certos alunos - os pobres e os deficientes - para enfrentar as exigências da escolaridade regular é uma crença que aparece na simplicidade das afirmações do senso comum e até mesmo em certos argumentos e interpretações teóricas sobre o tema.

Por outro lado, já se conhece o efeito solicitador do meio escolar regular no desenvolvimento de pessoas com deficiências (Mantoan:1988) e é mesmo um lugar comum afirmar-se que é preciso respeitar os educandos em sua individualidade, para não se condenar uma parte deles ao fracasso e às categorias especiais de ensino. Ainda assim, é ousado para muitos, ou melhor, para a maioria das pessoas, a idéia de que nós, os humanos, somos seres únicos, singulares e que é injusto e inadequado sermos categorizados, a qualquer pretexto!

Todavia, apesar desses e de outros contra-sensos, sabemos que é normal a presença de déficits em nossos comportamentos e em áreas de nossa atuação, pessoal ou grupal, assim como em um ou outro aspecto de nosso desenvolvimento físico, social, cultural, por sermos seres perfectíveis, que constróem, pouco a pouco e, na medida do possível, suas condições de adaptação ao meio. A diversidade no meio social e, especialmente no ambiente escolar, é fator determinante do enriquecimento das trocas, dos intercâmbios intelectuais, sociais e culturais que possam ocorrer entre os sujeitos que neles interagem.

Acreditamos que o aprimoramento da qualidade do ensino regular e a adição de princípios educacionais válidos para todos os alunos, resultarão naturalmente na inclusão escolar dos deficientes. Em consequência, a educação especial adquirirá uma nova significação. Tornar-se-á uma modalidade de ensino destinada não apenas a um grupo exclusivo de alunos, o dos deficientes, mas especializada no aluno e dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de novas maneiras de se ensinar, adequadas à heterogeneidade dos aprendizes e compatível com os ideais democráticos de uma educação para todos.

Nessa perspectiva, os desafios que temos a enfrentar são inúmeros e toda e qualquer investida no sentido de se ministrar um ensino especializado no aluno depende de se ultrapassar as condições atuais de estruturação do ensino escolar para deficientes. Em outras palavras, depende da fusão do ensino regular com o especial.

Ora, fusão não é junção, justaposição, agregação de uma modalidade à outra. Fundir significa incorporar elementos distintos para se criar uma nova estrutura, na qual desaparecem os elementos iniciais, tal qual eles são originariamente. Assim sendo, instalar uma classe especial em uma escola regular nada mais é do que uma justaposição de recursos, assim como o são outros, que se dispõem do mesmo modo.

Os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência surgiram nos países nórdicos (Nirje, 1969), quando se questionaram as práticas sociais e escolares de segregação, assim como as atitudes sociais em relação às pessoas com deficiência intelectual.

A noção de base em matéria de integração é o princípio de normalização, que não sendo específico da vida escolar, atinge o conjunto de manifestações e atividades humanas e todas as etapas da vida das pessoas, sejam elas afetadas ou não por uma incapacidade, dificuldade ou inadaptação. A normalização visa tornar accessível às pessoas socialmente desvalorizadas condições e modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade; implica a adoção de um novo paradigma de entendimento das relações entre as pessoas fazendo-se acompanhar de medidas que objetivam a eliminação de toda e qualquer forma de rotulação.

Disponível em: http://www.pro-inclusao.org.br/textos